sexta, 13 de junho de 2025
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Economia

Economia do país encolherá 5,2% por causa de pandemia, diz Cepal

Publicado em

Agência Brasil

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Reprodução

Os principais impactos econômicos sobre a região virão da queda no valor das matérias-primas, da qual dependem as exportações de muitos países


A pandemia provocada pelo coronavírus fará a economia brasileira encolher 5,2% neste ano, prevê a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo o órgão, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina sofrerá a pior crise social em décadas, com milhões de pessoas ando por desemprego e pobreza.

O número está próximo da previsão para o impacto na América Latina, cuja economia se contrairá 5,3% em 2020, o pior desempenho desde que começaram os levantamentos no continente, em 1900. Os principais impactos econômicos sobre a região virão da queda no valor das matérias-primas, da qual dependem as exportações de muitos países, inclusive o Brasil, e da paralisação de setores como o turismo.

De acordo com a Cepal, os países mais afetados pela crise econômica provocada pela Covid-19 serão Venezuela (-18%), México (-6,5%), Argentina (-6,5%), Equador (-6,5%), Nicarágua (-5,9%) e Brasil (-5,2%). No pelotão intermediário, estão Chile (-4%), Peru (-4%), Uruguai (-4%), Cuba (-3,7%), Costa Rica (-3,6%), Haiti (-3,1%), El Salvador (-3%), Bolívia (-3%) e países do Caribe (-2,5%).

As economias menos impactadas pela pandemia serão Guatemala (-1,3%), Paraguai (-1,4%), Panamá (-2%), Colômbia (-2,6%) e Honduras (-2,8%). A República Dominicana, de acordo com as projeções, será o único país da América Latina e do Caribe a não registrar recessão , com variação de 0% no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país).

Antes da pandemia, a Cepal estimava que a América Latina e o Caribe cresceriam 1,3% em 2020. No ano ado, o crescimento somou apenas 0,1% na região, de 626 milhões de habitantes e com altos índices de desigualdade.

Pobreza

A crise econômica afetará o mercado de trabalho e os indicadores sociais de forma significativa na região. A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe saltará de 8,1% em 2019 para 11,5% em 2020. Isso significa que a região fechará o ano com 37,7 milhões de desempregados , alta de 11,6 milhões em relação ao ano ado.

Os indicadores de pobreza se deteriorarão em ritmo pior. A Cepal projeta que 28,7 milhões de pessoas arão para a situação de pobreza na América Latina neste ano, com a taxa subindo de 30,3% para 34,7%. Em relação à extrema pobreza, 16 milhões de latinos americanos e caribenhos migrarão para essa categoria, com a taxa aumentando de 11% para 13,5%.

Segundo a Cepal, as remessas de emigrantes para a América Latina deverão cair de 10% a 15% em 2020, levando até oito anos para se recuperarem em relação aos níveis de 2019. Diversos países da região, como Haiti, Honduras e El Salvador, dependem do dinheiro de emigrantes que vivem em países avançados e enviam recursos para a família no país de origem.

Economia

Petrobras anuncia aumento do diesel

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A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do litro do diesel para as distribuidoras, elevando o valor médio para R$ 3,72 a partir de 1º de fevereiro. A estatal justificou a alta pela defasagem dos preços internos em relação ao mercado internacional, que estaria entre 14% e 17%, segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis).

Além do reajuste da Petrobras, o diesel também será impactado pelo aumento do ICMS, que subirá R$ 0,06 por litro, ando para R$ 1,12. A medida, aprovada no ano ado, entra em vigor no mesmo dia e contribui para a alta nos preços.

O mercado vinha pressionando a estatal pelo reajuste, temendo uma intervenção governamental semelhante à do governo Dilma Rousseff, quando a contenção artificial dos preços gerou um prejuízo estimado de R$ 100 bilhões à Petrobras.

Fonte: Repórter MT

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Cidades

Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente

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Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.

Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, ando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.

Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.

De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.

“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.

Fonte: G1

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